quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Os problemas da ex-governadora estão apenas começando


Depoimentos das testemunhas arroladas pelo Ministério Público Federal, no processo resultado da Operação Higia, revelaram a troca de empregos no Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) pelo apoio e trabalho na campanha de reeleição da então governadora Wilma de Faria em 2006. Entre os réus do processo, estão o filho da ex-governadora Wilma de Faria, Lauro Maia, e a mulher do ex-secretário de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), Carlos Castim, Maria Eleonora Castim.

Dos nove depoimentos tomados ontem sobre o processo, o que teve maior relevância foi o da diretora do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu Metropolitano), Selma Santiago Nunes. Isso porque durante o depoimento, o Ministério Público Federal (MPF) apresentou escutas telefônicas nas quais é possível constatar a troca de cargos públicos por apoios políticos. Os áudios foram conseguidos através de escutas telefônicas feitas durante a investigação da PF.